Segmentaçäo arterial do baço: fundamento anatômico para a esplenectomia parcial / Splenic arterial segmentation: anatomical basis for the partial splenectomy

É estudada a divisäo extraparenquimatosa da artéria lienal e a angioarquitetura arterial em 40 baços frescos (moldagem arterial em vinilite a 20%). Os resultados mostram a bifurcaçäo como forma mais freqüente de divisäo terminal da artéria lienal (82,5%). Säo descritos dois tipos de artérias polares: artéria polar do tipo I (20%) e artéria polar do tipo II (10%). A avaliaçäo dos moldes arteriais indica a existência de segmentos cirurgicamente independentes (95%), com limites regulares (60%) e disposiçäo semelhante na face visceral e diafragmática do baço (75%). Discutem-se esses elementos segundo o ponto de vista da cirurgia consevadora do baço

Ramos esplênicos da artéria lienal: estudo anatômico aplicado à cirurgia parcial do baço / Lineal splenic artery branches: anatomic study applied to the partial surgery of the spleen

Em 65 baços (50 formolizados, cujos pedículos arteriais foram dissecados, e 15 de necrópsias, para a arteriografia lienal) foi estudado o modo de divisäo terminal da artéria lienal e seus ramos extra-hilares dirigidos às extremidades do órgäo (artérias polares). Verificou-se bifurcaçäo da artéria lienal em 46/50 casos; artéria polar do tipo I, longa e relativamente calibrosa, com origem direta na artéria lienal, anteriormente à sua divisäo terminal, em 4/50 casos; artéria polar do tipo II, ramo de um ramo primário ou secundário da divisäo terminal da artéria lineal, curta, menos calibrosa e presente em até três ramos para um mesmo pólo, em 13/50 casos. O estudo estatístico da distância desses ramos arteriais à face visceral do baço indica os valores médios de: 2,88 cm (divisäo terminal), 5,10 cm (artéria polar I) e 1,70 cm (artéria polar II). É discutida a aplicaçäo desse conhecimento à esplenectomia parcial